The A Team Novel - Capítulo 57

on quinta-feira, 14 de março de 2013

Os sequestradores marcaram o lugar e a hora. Será amanhã numa avenida esquecida de Londres, com pouquíssimo movimento, a polícia já está preparando guarda lá. Mantendo-se escondida e esperando os bandidos.
Minhas pernas tremem só de pensar na possibilidade de dar alguma coisa errada, tudo tem que ser perfeito.
-Vai dar tudo certo, vou estar torcendo por você aqui. -Amanda diz. -Só respondendo a sua pergunta feita há dias, sim, eu estou morando aqui. -Ela ri.
-Posso saber o motivo?
-Claro, meus pais me expulsaram de casa quando descobriram a razão do nosso término. Disseram que não mereço ser chamada de filha e por ironia do destino os seus pais me aceitaram aqui.
-Quem deveria estar bravo te acolheu, que ironia do destino.
Nós rimos e por alguns minutos esqueço do meu drama.

Amanhece e me preparo para tudo. Vou com uma maleta repleta de notas falsas, assim como nos filmes, apenas as notas que estão em cima são verdadeiras, o que faz do valor da mala aproximadamente uns 2 mil euros, quantia essa que tenho de sobra no banco. Sigo para o local marcado e tento não olhar para os lados quando chego, pois sei que vou encontrar um policial disfarçado e isso tirará minha concentração.
Em minha frente ela surge, suas roupas em farrapos, seu olhos são poços de desespero e mesmo assim ela consegue ser linda. O homem está com uma arma apontada na cabeça dela e pede para que eu me aproxime.
-Vamos fazer um troca justa, eu lhe dou a maleta e você me dá a Angel na mesma hora.
-Como posso confiar em você?
-Acredite em mim, eu jamais brincaria com a vida da mulher que amo. -O homem me olhou com desdém e aceitou.
Aproximei-me com a maleta e segurei no braço de Angel, quando o homem puxou a mala ele também puxou Angel, mas eu sabia do seu plano e fui mais esperto derrubei a maleta no chão e ele teve que soltar Angel.
Cobri-a com meu corpo e sai correndo dali, atrás de mim ouvi barulhos de tiro e torci para que todos eles fossem da polícia. Quando cheguei no carro vi os homens deitados no chão, alguns sangravam e outros estavam apenas desacordados. Apaguei aquela imagem da minha cabeça no momento em que percebi que estávamos bem, tudo tinha ido bem.
-Meu amor. -Abracei-a, foi melhor abraço que recebi na minha vida, foi forte e amoroso, nunca dado por ninguém antes.
-Eu estava tão assustada….
-Shhh, não precisa contar nada agora, só vamos para casa. Você vai prestar queixa e vamos para casa. Finalmente tudo estava bem, só faltava agora que eles prendessem o cúmplice dos homens: Tadeus.

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